Por Vitor de Oliveira

A resposta para tal intrigante associação começa pela definição do conceito de “bio-monitoramento“: método de avaliação da qualidade ambiental baseado na resposta biológica dos seres que ali habitam.

Enquanto em Londres um projeto pioneiro chamado “Pigeons Air Patrol” equipou alguns pombos com sensores capazes de medir a poluição do ar; moluscos poloneses, conectados a computadores, exercem função semelhante medindo a qualidade da água fornecida para a cidade.

Pigeons Air Patrol (Londres)

Em entrevista publicada pelo Fórum Econômico Mundial o empreendedor social Tariq Al-Olaimy alertou que o atual modelo de desenvolvimento baseado no crescimento econômico é incompatível com a sustentabilidade, propondo integrar a natureza como “parceira” em um novo modelo chamado de “Economia do Pós-Crescimento“: em vez de concentrar as atenções no PIB, os parâmetros de desenvolvimento deveriam focar no bem-estar social/ambiental.

Portanto, o que pombos e moluscos têm em comum vai além de serem apenas “bio-indicadores” a serviço do empreendedorismo humano: representam exemplos práticos de uma possível integração com desenvolvimento eficiente e sustentável. Dentre várias outras experiências sendo testadas neste sentido, vale lembrar que o metrô de Tokyo foi projetado por um fungo: https://youtube.com/shorts/mn9J3pMWqeU?feature=share.

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